Veja o que o GHG Protocol Brasil fala a respeito desta matéria:
O inventário de emissões é uma espécie de raio-X que se faz em uma empresa, grupo de empresas, setor econômico, cidade, estado ou país para se determinar fontes de gases de efeito estufa (GEE) nas atividades produtivas e a quantidade de GEE lançada à atmosfera. Fazer a contabilidade em GEE significa quantificar e organizar dados sobre emissões com base em padrões e protocolos e atribuir essas emissões corretamente a uma unidade de negócio, empresa, país ou outra entidade.
No caso dos inventários corporativos, esses objetivos são alcançados pela aplicação de cinco passos básicos:
1- definir os limites operacionais e organizacionais do inventário.
2- coletar dados das atividades que resultam na emissão de GEE.
3- calcular as emissões.
4- adotar estratégias de gestão, como aumento de eficiência, projetos para créditos de carbono, introdução de novas linhas de produtos, mudança de fornecedor etc.
5 - relatar os resultados.
Um inventário de emissões deve ser estabelecido como um processo contínuo, que permita identificar a evolução dos esforços de mitigação de uma instituição ou região e aprimorar essas medidas progressivamente. Para colocar em prática um inventário de emissões, é importante adotar metodologias ou protocolos reconhecidos, como é o caso do GHG Protocol. Para que o inventário seja bem sucedido, sua elaboração deve seguir os cinco princípios que fazem parte do padrão GHG Protocol Corporate Standard e da norma ISO 14064-1: relevância, integralidade, consistência, transparência e exatidão.
Atualmente o Conselho de Meio Ambiente de Ubajara desenvolve um projeto para quantificar as emissões de gases de efeito estufa do Município de Ubajara e apresentar oportunidades e soluções para reduzir estas emissões ao longo do tempo. "Ubajara será a primeira cidade do estado do Ceará a apresentar o seu relatório!" Comenta Francisco Ávila, Preseidente do Condema de Ubajara.

Nenhum comentário:
Postar um comentário