domingo, 20 de fevereiro de 2011

Marcas sustentáveis agradam consumidores, empregados e parceiros

DA PUREATMOSPHEREBRASIL

Uma das sete conclusões da Conferencia Sustainable Brands (Marcas Sustantáveis), realizada recentemente nos Estados Unidos em 2010 mostrou que cresce a consciência de que sustentabilidade é um componente ético e fundamental na construção das marcas. Estas marcas sustentáveis começam a criar uma percepção de simpatia e interesse por parte dos consumidores. Além disso, atraem a atenção, geram proximidade e despertam a confiança e fidelização nos clientes.

Como as empresas estão comunicando a sustentabilidade no mundo cada vez mais exigente e informado?

Segundo Ricardo Voltolini da revista Idéia Sustentável as empresas estão comunicando mais a sustentabilidade por meio de produtos e valores institucionais. O interesse dos consumidores e demandas por transparência já é um reflexo de um movimento que tende a se expandir em todo o mundo. Principalmente por causa do aumento das agências reguladoras, da fiscalização, da concorrência mais atenta e interessada, e dos Stakeholders (partes interessadas) que compõem um cenário propício e favorável para quem sabe comunicar.

Pesquisas em diferentes fontes em mais de 8 países (inclusive o Brasil) apontam que 60% dos consumidores querem comprar produtos de empresas sustentáveis.

Empresas comprometidas com soluções para as mudanças climáticas seguem em alta nos estados Unidos e na Europa em relação a relevância desse assunto e da sua importância crescente para os consumidores. A sustentabilidade como vantagem competitiva tem estimulado cada vem mais empresas a comunicar não apenas a pegada carbônica e a reciclagem, mas iniciativas muito mais amplas.

É crescente em todo o mundo o número de empresas que estão trocando ações pontuais por um posicionamento mais amplo de sustentabilidade.

A Timberland, por exemplo criou um tipo de "tabela nutricional" para os seus calçados que informa a pegada ecológica do produto, destacando a qualidade de energia renovável, de químicos, de matéria-prima renovável, orgânica e reciclada, e ainda a quantidade de árvores plantadas pela empresa.

O tom institucional comumente adotado pelas empresas destacando valores e compromissos está sendo substituído pela interação do consumidor com o produto ecologicamente correto. A intenção é comunicar de forma rápida e simples a idéia do benefício mútuo de comprar produtos sustentáveis fortalecendo os vínculos com os consumidores que cada vez mais exigentes e informados.

E você?

Já se pegou procurando por selos de responsabilidade sócio ambiental em um simples biscoito no supermercado?!

É bom achar o seu produto favorito na prateleira. Mas é bem legal também ver que eles estão ajudando crianças, poluindo menos e plantando árvores.


Áreas verdes urbanas

Responda rápido!

Quantas áreas verdes existem a 10 minutos de caminhada de sua casa?

Se a sua resposta for nenhuma está na hora de você se organizar e cobrar das autoridades da sua cidade.

Aqui na Serra da Ibiapaba nós vivemos a ilusão que somos rodeados por florestas preservadas com cachoeiras de águas limpas e toda sorte de animais da rica fauna da Mata Atlântica. Infelizmente se olharmos nas imagens de satélite do Google Earth (programa gratuito do Google que qualquer um pode acessar) veremos que a realidade é bem preocupante. O restante da mata está conservada apenas nas encostas da serra e em um mosaico de pequenos fragmentos de floresta espalhados e sem nenhuma conexão.

Mesmo assim, alguns destes pedaços das matas dos Tabajaras que restaram são áreas de importante valor para as cidades, não somente por questões ambientais mas também por razões de urbanismo e desenvolvimento econômico e social.

Hoje eu andei um uma dessas áreas aqui dentro da cidade de Ubajara que fica a uma pequena caminhada da minha casa e se encontra relativamente conservada com muitos exemplares da fauna e flora. O lugar é fantástico, de fácil acesso e super tranqüilo, perfeito para passar o tempo entre amigos ou sozinho. Durante as primeiras horas da manhã e no finalzinho da tarde é possível ouvir e ver muitos pássaros e até grupos de macacos. Existem pegadas de animais no chão e muita vida vegetal.

Independente de estar com um idoso ou uma criança esse lugar, em especial propicia um tipo de lazer saudável essencial para a população da cidade.

A inserção destas áreas conservadas que estão próximas das cidades na Ibiapaba ao planejamento e desenvolvimento urbano é fundamental para crescimento sustentável dos municípios e sobretudo, para a qualidade de vida da população.

Muitas destas áreas já estão protegidas por lei federal e podem ser transformadas em parques municipais por decreto do Executivo.

A população que transforma uma mata em um bem público ganha em: valorização da cidade como um todo, manutenção do clima, da água e qualidade do ar, mais áreas de lazer para passeios com as famílias, atividades esportivas relacionadas a natureza, espaço para educação ambiental para as escolas e principalmente em qualidade de vida para os habitantes.

Veja que as cidades consideradas com melhor qualidade de vida no Brasil são aquelas que possuem um maior numero de áreas verdes por habitante.

Procure conhecer estes espaços e se informe sobre como ajudar nos conselhos de meio ambiente, secretarias de meio ambiente e entidades ambientais na sua cidade. Converse com os seus vereadores e prefeitos e colabore com a criação destas unidades de conservação municipais.

Lembre-se que é o envolvimento da população nas questões da administração pública que faz a verdadeira diferença nas decisões da sua cidade.

Ajude a Ibiapaba a manter e cuidar de suas florestas.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Nova York é um exemplo de sustentabilidade para o mundo

DA PUREATMOSPHEREBRASIL:

Nova York é uma das cidades que mais se prepara para reduzir e solucionar o problema ambiental. Iniciado em 2007 no dia do planeta a prefeitura tem trabalhado duro para melhorar o meio ambiente, construir a economia e melhorar a qualidade de vida dos novaiorquinos.

O PlaNYC já apresenta bons resultados em apenas três anos de existência nas áreas de moradia, espaços abertos, recuperação de áreas urbanas contaminadas, qualidade de rede de água, transporte, energia, qualidade do ar e mudanças climáticas.

Para se ter uma idéia foram criados mais de 320 quilômetros de ciclovias; redução das emissões de GEE de todos os ônibus escolares; 140 mil metros quadrados de área protegida para fornecimento de água; linha rápida e exclusiva de transporte de ônibus; plantio de 322 mil árvores plantadas de um milhão proposto e 86 projetos de eficiência energética aprovados para reduzir as emissões de GEE em 30% até 2017.

Além disso, 25% da frota de taxi foram convertidos para flex e hoje 80% dos novaiorquinos moram a 10 minutos de caminhada de uma área verde.

Para conhecer mas sobre estes programas veja o link: http://migre.me/3oJWB e leia o PDF do PlaNYC Progress Reporting 2010.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

70% de todo desmatamento amazônico vira lixo

DA FOLHA ON LINE

Nada de móveis, portas ou cabos de vassoura. De cada dez árvores derrubadas na região amazônica, sete vão para a lata do lixo. De acordo com estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a maior parte da madeira é simplesmente descartada como resíduo.

O principal problema é o processamento dessa madeira. Feito praticamente de forma artesanal e com baixa tecnologia, apenas 30% das toras é aproveitado. Essa fatia representa a parte mais nobre da árvore.

O resto, na forma de serragem e de sobras, é descartado. Segundo Niro Higuchi, coordenador da pesquisa do INPA, é fundamental melhorar o rendimento da floresta. Não basta apenas estancar o desmatamento, por exemplo.

O pesquisador ainda aponta outro motivo para o baixo aproveitamento da madeira: ela é muito barata no mercado local. "É possível comprar um hectare de floresta por R$40", disse à Folha.

De acordo com a Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará (AIMEX), não é bem assim. O preço médio de uma árvore varia entre R$90 e R$360, dependendo da espécie.

"A madeira aqui na Amazônia é realmente barata. Mas não é só isso. Ela é explorada de maneira desorganizada", alerta Rosana Costa, engenheira agrônoma do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).

A desorganização dessa exploração não é um problema exclusivo das grandes cidades, que transforma árvore em lixo urbano. Ela afeta também comunidades ribeirinhas - afinal, alguns núcleos incrustados na floresta sobrevivem do processamento de madeira.

Nessas comunidades, todo resíduo é despejado nos rios. "Na água, a serragem pode fermentar e soltar os produtos químicos que foram passados no tronco. Isso causa a morte do rio, como aconteceu no rio Trairão", alerta Rosana.

O objetivo do INPA é reverter, em cinco anos, essa porcentagem, passando a aproveitar 70% da madeira derrubada. O aumento da produtividade acontece em duas etapas.

Na primeira, aperfeiçoa-se a técnica e a tecnologia da indústria madeireira, como o modo de cortar e as lâminas utilizadas.

Em seguida, é a vez dos resíduos. A serragem gera energia em termelétricas. E as sobras, finalmente, podem virar móveis, portas ou cabos de vassoura.

Para Niro, os resultados em laboratório foram animadores. Com isso, já foi firmado convênio com uma madeireira de Itacoatiara (região metropolitana de Manaus) e a aplicação do projeto deve começar até o fim do mês.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ubajara irá ter uma praça modelo em sustentabilidade

Aproveitando a 23a edição da FEPAI - 2010 que acontecerá entre os dias 4, 5 e 6 de novembro a praça São Francisco, no coração de Ubajara, receberá um número maior de lixeiras para a coleta seletiva, rampas de acesso para a cadeirantes, além de uma reforma em seus brinquedos. A idéia é promover a sustentabilidade nas praças públicas da cidade de Ubajara e envolver a população nas questões da educação ambiental de forma natural e intuitiva. A parca São Francisco receberá um projeto piloto de sustentabilidade que poderá ser seguido em todo o município.
A idéia partiu da empresa Pureatmospherebrasil que está coordenando o Plano de Ações de Sustentabilidade e calculando a Pegada Carbônica de todo o evento e em parceria com as Secretarias de Obras e de Meio Ambiente do município de Ubajara.