quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Os Estados Unidos irão oferecer dez bilhões de dólares para minimizar as consequências das emissões de GEE nos países em desenvolvimento.


O Brasil atualmente já é o quarto no ranking de maiores emissores de gases de efeito estufa na atmosfera ficando atrás apenas da Índia, USA e China. Isto só foi possível infelizmente devido ao crescente desmatamento da Amazônia. Com isso, mesmo o Brasil não sendo considerado um pais desenvolvido e não pertencer ao grupo do Anexo 1 (que foram comprometidos em Kyoto a reduzirem as emissões de GEE) hoje contracena com uma realidade diferente e possui uma posição não confortável aos olhos do mundo. Um reflexo imediato poderá ser o Brasil ser severamente pressionado também um dos países mandatários e obrigado a reduzir as suas emissões. Neste contexto o governo brasileiro avança na proposta de reduzir 39 das suas emissões e para isso, receberia ajuda em dinheiro e tecnologia dos países desenvolvidos do Anexo 1.

A boa notícia é que nesta segunda-feira, dia 7 de dezembro o subdelegado da missão americana na cúpula da ONU sobre mudanças climáticas (COP-15), Jonathan Pershing afirmou que o governo americano irá oferecer ajuda financeira superior a 10 bilhões de dólares para os países em desenvolvimento reduzirem as suas emissões.

Mesmo assim muitas ONGs e especialistas em todo o mundo acham que a ajuda deverá ser dez vezes maior para que se consiga manter a temperatura do planeta estável.

O secretário-executivo da COP-15, Yvo de Boer, mostrou-se satisfeito com os discursos dos delegados na inauguração da cúpula e ressaltou que "todos os países estão dispostos a conseguir um acordo".

"Tenho certeza de que esta cúpula fará história, mas é preciso garantir que seja a história correta", afirmou De Boer, em entrevista coletiva conjunta com a presidente da conferência, a dinamarquesa Connie Hedegaard.


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